terça-feira, 28 de julho de 2009

Considerações finais

Ufa!!!! Enfim.... mas um período termina!!! Vamos dizer que foi um período meio turbulento em relação a nova prática adotada... a tão comentada na FEBF, criação do blog!!!
Tal criação foi bastante nova das adotadas até aqui. E que apesar das pedras no caminho, na sua criação e elaboração, a disciplina de TAELP em si, foi de grande importância para a minha vida acadêmica, pois pude compreender melhor a questão da iniciação da leitura e da escrita no convívio da criança. Poderemos utilizar assim na prática a abordagem socioconstrutivista, com o uso de materiais de fazem parte do cotidiano da criança, deixando de lado o pré-histórico be-a-bá, que torna a aprendizagem totalmente mecânica e pouco atrativa para a criança!
A abordagem realizada sobre os conteúdos foi de clara compreensão e os textos ajudarão futuramente no papel de educadora numa turma de alfabetização. Volto afirmar que a criação do blog foi uma grande novidade no meio da minha história acadêmica, acredito que também para os meus colegas, pois foi algo totalmente novo do que apresentado até aqui na universidade.
Tenho que admitir que a construção e elaboração deste blog não foi nada fácil, senti muita dificuldade com a utilização desta nova ferramenta tecnológica, também com a questão dos prazos para as postagens. Acredito que pequei por não relacionar a teoria com a prática, que se tratava de um dos descritores para a elaboração do blog. Porém utilizei de outras ferramentas para incrementar o blog, como a barra de vídeo,contador de visitas e formatei da melhor forma possível.
Enfim.... Partindo da proposta inicial de construção do blog como procedimento inerente à avaliação formativa acredito que servirá como ótima forma de reflexão podendo assim vivenciar nitidamene a avaliação propriamente dita e sendo uma das práticas inovadoras como a construção do mesmo.

11ª aula de TAELP

Texto: Práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola: perspectiva sociolingüística

Através das reflexões realizadas podemos perceber que muitas vezes a escola subestima a inteligência da criança acreditando que a mesma vai freqüentar a escola sem nenhum conhecimento. Conforme podemos confirmar através da leitura, antes mesmo de freqüentar a escola, as crianças já começam a dominar e a ter o contato com materiais escritos. E é muito importante considerar as habilidades que os alunos possuem antes da prática da leitura e da escrita pois as crianças já reconhecem que a escrita possui certa significação a partir da observação de pessoas que são próximas a ela.
Para Jacobson, não existe apenas um modelo de alfabetização, vivemos em tempos e espaços diferentes e em realidades sociais distintas. É necessário uma visão crítica de como alfabetizar e reconhecer a realidade do aluno e trabalhar de forma em que se valorize tal realidade. Há variações nas formas que são utilizadas a leitura e a escrita, e se o contexto da alfabetização familiar se parecer com a da escola ficará muito mais fácil de ocorrer, caso contrário encontrarão muita dificuldade e é preciso trabalhar a oralidade de várias formas.

10ª aula de TAELP

Texto: A construção do conhecimento sobre a escrita

O texto trata da temática da construção da linguagem e da escrita e o processo de aprendizagem da criança. Também sintetiza claramente as etapas do desenvolvimento da leitura e da escrita apresentando as hipóteses da sua construção e aquisição.
O texto se inicia demonstrando algumas hipóteses de como ocorre esse processo de construção da escrita a partir do nome da criança. É citado no mesmo o exemplo de uma criança que começa escrevendo o seu nome de trás para frente, já utilizando as letras do mesmo. Depois em outro momento, é apresentado um modelo proposto pelo pai que solicita que a criança escreva o seu nome e o leia de forma mais analítica (com o dedo) , porém ela corresponde a cada letra com uma separação silábica. Gerando assim um conflito no nome que ela já havia escrito com a sobra de algumas letras na palavra, fazendo com que ela rasure as letras que sobram, aumentando a emissão oral, acrescentando nome e sobrenome a palavra inicial. Contudo Andrea continua investigando como se escreveria seu nome e vai aumentando a quantidade de letras e até que por fim ela consegue escrever corretamente o seu nome. Esse conflito entre a leitura e a escrita permite que a criança evolua em relação de como se escreve o nome construindo assim a aprendizagem.
Nota-se que toda essa demonstração ocorreu processualmente de setembro à abril que é quando Andrea consegue escrever corretamente o seu nome. Dentro dos conflitos a criança constrói hipóteses e resolve problemas a partir do que é escrito. As hipóteses se desenvolvem quando a criança tem o contato com materiais escritos que fazem a mesma enriquecer sua aprendizagem e se desenvolva.
Emilia Ferrero, psicolinguística, fez estudos de como ocorre esse processo de construção da escrita a partir das hipóteses das crianças. Antes mesmo de conhecer o sistema alfabético a criança já começa a diferenciar o desenho da escrita, sabendo que as letras são utilizadas para ler e escrever. O número de caracteres também define se os textos são para ler, utilizando o princípio da quantidade mínima de caracteres e o princípio da variedade interna de caracteres a criança vai descobrindo e se desenvolvendo gradativamente na medida que percebem que podem utilizar as letras para escrever palavras.
Quando as crianças compreendem que as letras tem uma certa funcionalidade, um significado lingüístico é possível questionar se o texto diz alguma coisa. Nas crianças muito pequenas tal questionamento não faz muito sentido pois para as mesmas o texto não é algo simbólico. Apesar de diferenciar o material gráfico, elas ainda não começaram a pensar sobre o que está escrito no texto. Uma das primeiras idéias das crianças é utilizar substantivos e nomes próprios para escrever as palavras. Atribuindo além da intencionalidade comunicativa, denominar os objetos presentes na imagem ou no contexto pois para elas a escrita tem ligação direta com o nome dos objetos e das pessoas e não com os sons da linguagem, trata-se de uma escrita de nomes. Posteriormente a escrita já é algo fixo para as crianças pois percebem que as palavras são utilizadas para escrever e há uma diferenciação das letras e dos desenhos.
A medida que a criança vai se desenvolvendo e tendo maior contato com a escrita ela começa a perceber que a palavra escrita se relaciona com os aspectos sonoros da fala e ao estabelecer essa relação som/letra, a criança entra em conflito com suas hipóteses construídas anteriormente.
A partir de dois anos de idade as crianças estão preparadas a acrescentar e a retirar artigos aos nomes denominado hipótese do nome podem usar as mudanças sintáticas para criar hipóteses sobre o significado de palavras .Muitas vezes fazem uma interpretação elaborada do que está escrito falando apenas as os substantivos, mas tarde quando interpretam o texto depois de localizar os substantivos, elas conseguem ler toda a oração. Ainda não há a distinção dos espaços em branco no texto, mais tarde aceitam o uso dos artigo, preposições, pronomes, etc
A perspectiva construtivista analisa as hipóteses da criança sobre todo o processo de construção dos conhecimentos, analisando o que a criança sabe e o que as crianças aprendem após começarem a ler e a escrever. Também há a distinção entre o que está escrito e o que quer dizer.
É necessário demonstrar para a criança que ela poderá utilizar outras palavras que possuam o mesmo sentido
Em determinado momento a criança já começa a relacionar a escrita com a oralidade. Já começa a estabelecer as letras de acordo com o som que a palavra possui , descobrindo as sílabas quando repetem lentamente as palavras, fazendo a segmentação silábica, quando irá escrever uma palavra, fazendo com que haja um avanço e uma mudança de fase de desenvolvimento.... da fase pré-silábica para a escrita alfabética, utilizando uma letra para cada sílaba . Muitas crianças utilizam geralmente letras com valor sonoro das vogais mais rapidamente do que o valor sonoro das consoantes.
Sabemos que a leitura e a escrita produzidas pela/na escola pouco tem a ver com a experiência de vida das crianças. No processo de construção da escrita a criança para por vários percursos, do simbolismo através dos desenhos até chegar na fase que a criança percebe que tudo o que ela fala por ser escrito, aprendendo a função mediadora da escrita.
Acredito que uma boa educação infantil é primordial para um desenvolvimento no processo de alfabetização, como também o contato com diversos materiais didáticos que faça a criança se sentir mais motivada com a leitura. Atualmente a questão da educação infantil vem sendo levantada,pois percebe-se que muitos ainda acreditam que a mesma seja irrelevante no processo educacional. Uma boa educação infantil garante entre outras funções o desenvolvimento da oralidade, através do uso de contos, poesias, histórias, dramatizações , entre outros, o aluno vai percebendo que vive num mundo letrado, no qual se torna importante desenvolver a leitura e a escrita.
O que acontece hoje em dia é que muitas vezes a alfabetização não foi realizada para as práticas sociais, vemos a presença de muitos analfabetos funcionais que faz o uso da leitura e da escrita, codifica e decodifica os textos, no entanto não faz uso desse aprendizado em suas práticas sociais, não consegue relacionar o aprendizado como seu cotidiano. Já a pessoa letrada, além de dominar a leitura e a escrita, utiliza seus conhecimentos para viver em sociedade. Essa diferença embora pareça mínima, é fundamenta, pois de nada vale dominar os processos de leitura e escrita, se a execução dessas práticas não são feitas coletivamente.
Para que a prática do letramento aconteça desde antes do processo de alfabetização é importante que o aluno perceba que a escola e a vida não são fatores isolados, pois tudo o que aprendemos na escola tem utilidade para as nossas vidas. Cabe ao professor desenvolver uma prática pedagógica voltada para a realidade do aluno, para que essa barreira entre a escola e a vida seja quebrada.

9ª aula de TAElP

Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem

Emilia Ferrero apesar de ter a influência de Piaget em seus estudos sobre a aquisição da leitura e da escrita não utilizou das fases de desenvolvimento da criança abordadas por Piaget para contribuir diretamente no trabalho da psicogênese da escrita. Aprofundando suas concepções sobre a escrita Emilia questiona com ocorre o sistema de incorporação do conhecimento e é necessário compreender como acontece a passagem de um nível para outro, na construção do próprio conhecimento.
A aquisição do conhecimento da leitura e da escrita ocorre de forma processual e ocorrem numa certa ordem:os modos de representação pré-alfabéticos, silábicos e por fim os modos de representação silábico-alfabéticos. Cada nível que a criança passa caracteriza uma forma em que a mesma se relaciona com o objeto absorvendo certa informação ou não. Tais investigações permitem encontrar com os grandes problemas cognitivos descritos como quando a criança procura compreender a representação da escrita ou as formas em que as letras se apresentam.Emilia Ferrero procurará apresentar apenas algumas características num determinado período de desenvolvimento.
1ª frase – icônico / primitivo É a primeira escrita da criança. Nesta fase a criança procura se expressar através de garatujas que representam “a escrita” da criança. 2ª fase – pré silábico: Nesta fase já há uma evolução no processo de escrita pois o aluno já estará o aluno repetirá o mesmo processo de escrever a mesma palavra gato só que fará isto tentando escrever letras, esta é feita de forma simples e sem sentido, pois a criança nem conhece o que é uma sílaba, mas há a tentativa de representar esta palavra, que não precisa ser as letras do alfabeto. O aluno sabe que a escrita é diferente dos desenhos.3ª fase – Silábico
4ª fase – Silábico – alfabético: Nesta a criança já percebe os sons e entende que há uma letra para cada som que ela distingue, mesmo assim ela usa representações não convencionais.· Borboleta – bobeta / mariposa – ma ip sa (esta criança já sabe que mariposa tem letras m, a, i, p, s, a ela já pré letrada.
5ª fase – Alfabético: Cada som é simbolizado por uma letra, através de representações convencionais.· Mato – mato
Há uma relação direta do nome com os diversos materiais escritos atribuindo o nome em um texto em que não há o mesmo descrito. Em outro momento correspondem a quantidade de elementos a quantidades de letras utilizadas para representar a palavra ex.:6 gatos = 6 letras para escrever a palavra. Outra hipótese é a hipótese da quantidade mínima quando é atribuído as letras de acordo com as características do objeto.

Aula do dia 04/06

Na aula do dia 04 de Junho foi realizada a primeira socialização dos blogs, onde alguns colegas tiveram a oportunidade de apresentar seu blog para o restante da turma, fazendo assim sua “auto-avaliação” baseada no cumprimento dos descritores, nos seus propósitos gerais e específicos.
Achei muito interessante esta primeira socialização, apesar de não apresentar o meu blogpois cheguei atrasada na aula ,nesta socialização podemos conhecer um pouco como se deu a elaboração, até mesmo conhecer mais o colega através da configuração e estética do seu blog. Muitas pessoas narraram ter dificuldades em construir e desenvolver o blog, mas particularmente meu único problema tem sido o cumprimento de prazos, porém conversando com o professor já foi esclarecido que o prazo não será o único critério de avaliação,mas, a portfólio em si.
Assim como eu, espero que todos os companheiros de disciplina estejam avançando no sentido do conhecimento, pois novos projetos nos levam a novos desafios e sempre agregando novos aprendizados que poderam ser incorporados, inclusive a vida profissional.

Grande abraço, até a próxima postagem.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Programa: "Bate Papo Informal"

Edição e Produção: Anderson Vieira, Bruna Vasconcelos, Cátia Cilene, Caroline Cabral e Daniele Salles.
Apresentação: Anderson Vieira e Daniele Salles
Filmagem e suporte técnico: Caroline Cabral
Agradecimentos: Professora Márcia Figueiredo
Comentários: Nosso programa não ficou uma grande produção, em termos técnicos, já que perdemos muito da qualidade do vídeo com a conversão do seu formato, com a intenção de diminuir sua extensão, além do que fizemos o programa em um estilo mais informal, um bate papo a cerca do assunto Alfabetização, sob a visão da professora Márcia Figueiredo, que atua na FEBF. Bom, do mais vocês podem conferir no vídeo.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Sétima aula de TAELP

Nesta semana discutimos o texto “Contextos de alfabetização na aula” de Ana Teberosky e Núria Ribera. A aula se iniciou com a discussão sobre a definição das visões construtivista, socioconstrutivista e a visão tradicional dentro da alfabetização.
Conforme o apresentado diferentemente da visão tradicional, as crianças já possuem certa bagagem de conhecimentos quando ingressam na escola e o contato com uma diversidade de materiais, ambientes estimuladores e práticas que favoreçam a aprendizagem são fundamentais para o ensino da leitura e da escrita.
Assim sendo a visão tradicional se opõe a visão construtivista que possui como temática o trabalho cognitivo por meio do ambiente familiar e social e da própria vida da criança. Já a visão socioconstrutivista, parte da idéia de conhecimentos frutos de um ambiente familiar estimulador, com a presença diversificada de materiais capazes de tornar a criança mais motivada em aprender e a realizar atividades que favoreçam a esta prática da alfabetização. O texto cita também algumas práticas para a aprendizagem da leitura e da escrita, como o contato de materiais escritos, interação com adultos na participação de atividades e no uso de diversificados gêneros textuais que favoreçam a aprendizagem, diferentemente da visão tradicional.
As autoras apresentam atividades, contextos, que favorecem e enriquecem o trabalho dentro da prática da leitura e da escrita, elas são fontes de informação e servem como intervenções importantes no processo de aquisição da lingua escrita.
O que notamos hoje em dia é que muitas vezes a escola não valoriza tais conhecimentos que fazem parte da realidade social da criança, transformando assim a sua prática mecânica, pouco atrativa e descontextualizada da realidade.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Será que caminhamos nesta direção? A escola do presente vive essa realidade?



Navegando pela net.... encontrei esta charge e achei muito interessante. A figura me leva a refletir sobre a realidade do professor dentro de sua sala de aula, na maioria das vezes é mal remunerado, suas condições de trabalho são muito precárias e encontra alunos que não estão realmente com o própósito em aprender, muitas tratam o professor dentro de sala de aula com o mínimo de respeito.

Sexta aula de TAELP


O professor pediu que analisássemos as questões respondidas por uma outra dupla, ele já tinha enviado por e-mail o trabalho da mesma e também as orientações para a análise dos exercícios reflexivos. Começamos a análise e o professor solicitou que enviássemos por e-mail até domingo ao mais tardar segunda pela manhã os apontamentos das questões.

Quinta aula de TAELP

Faltei a essa aula para colocar as atividades do potfólio em dia. Estive na FEBF mais cedo e reencontrei os colegas Anderson e Catia. Disse-lhes que precisava ir para casa colocar em dia as atividades, quando estava fazendo as reflexões em casa Anderson me ligou avisando que o professor havia passado um trabalho sobre o texto: Oralidade e Escrita. Então na aula da sexta-feira procurei saber com os colegas o que o professor havia passado para não ficar boiando na próxima aula,me disseram que o mesmo passou um trabalho em dupla sobre o texto: Oralidade e escrita, no qual teríamos que responder cinco questões do texto e posteriormente outros colegas iriam fazer apontamentos analisando as nossas respostas.

Quarta aula de TAELP


A aula do dia 07/05 foi realizada na sala 205. Nesta aula o professor tirou algumas dúvidas sobre o blog, como realizar as postagens e ensinou algumas dicas para formatar e fazer maiores incrementações no mesmo. Também deu o endereço de alguns sites que contém sugestões para a formatação. O que achei muito interessante, porém acredito que esta aula deveria ser realizada antes, pois muitos como eu tiveram que quebrar a cabeça na criação e formatação do blog e, se a aula tivesse sido realizada antes ajudaria. Mas mesmo assim foi de grande valia a aula pois deu uma melhor clareada sobre esse "bicho de sete cabeças"rs. Não houve tempo para discutir o texto Oralidade e escrita, que ficou para a semana seguinte.

Terceira aula de TAELP

Na aula foi debatido o texto "Processos Iniciais de leitura e escrita", achei o texto muito interessante pois sintetiza que o processo de produção da leitura não ocorre somente na escola, mas também no cotidiano da criança. O texto discute o conceito de gênero textual, demonstrando que é muito importante o uso dos diferentes tipos de gêneros na escola para que a criança perceba a diferença entre elas e reconheça sua função, seja ela social, comunicativa, etc. Também foi citado o uso de objetos do cotidiano como instrumento para a aprendizagem. Ex.: Rótulos de embalagens, encartes de supermercado, etc.
Logo após a discussão, o professor pediu que nos reuníssemos em grupo para propor atividades sobre os objetivos da página 11 e 13 e que postássemos no blog as seguintes atividades:

  • A diferença entre gênero textual e tipo textual;
  • 3 atividades que contemplem os objetivos da página 11 do texto: Processos Iniciais de leitura e escrita.


Segunda aula de TAELP


Nesta aula foi discutido e detatido o texto "Construindo o portfólio eletrônico". Não fui a esta aula por problemas pessoais e consequentemente colocar as reflexões da aula no blog, porém o texto é de fácil compreensão sobre os conceitos de avaliação formativa e de como construir o portfólio eletrônico, utilizando-o como ferramenta para a avaliação como um processo de construção da própria aprendizagem.

Primeira aula de TAELP



Aula do dia 02/04: Nesta o professor explicou a proposta do curso, falou da carga horária, o foco de trabalho da disciplina e os temas que seriam abordados ao longo do período. Fez uma dinâmica com fichinhas coloridas no qual teríamos que responder algumas perguntas sobre algumas experiências, diria que bem algumas profundas e pessoais... rs.
Cada cartão possuia 4 perguntas, nas quais dariam uma luz para a construção da carta de apresentação do blog. Ah... ele também falou que teriamos que construir um blog. O que isso me assustou um pouco, porque apesar utilizar a internet, o blog seria
uma novidade.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Atividades

Atividade 1: Poesia

Objetivos:

  • Desenvolver a memorização
  • Estimular a pronúncia clara dos sons
  • Ampliar o repertório literário
  • Desenvolver habilidades lingüísticas e cognitivas
  • Construir maior conhecimento sobre o gênero literário (poesias)
  • Recitar poesias explorando os recursos existentes na oralidade e valorizando os sentimentos que o texto quer transmitir
  • Valorizar entonação de voz, fluência, ritmo e dicção como maneiras de articular e aperfeiçoar a oralidade
  • Aprender a expressar-se num grupo.

    Faixa etária: 6 anos

    Desenvolvimento

1ª etapa: Acomodar os alunos em roda e ler uma poesia expressando os sentimentos que aparecem no texto durante sua leitura, como medo, espanto, alegria, tristeza, humor.

2ª etapa: Propor ao grupo a idéia de organizar um sarau (apresentação) de poesias. Cada um deve memorizar uma poesia (emprestar o livro ou o texto para que possam levar para casa e tenha auxílio de um adulto para decorar). Mesmo que não saiba ler convencionalmente, a criança pode estabelecer relações entre o que é falado e o que está escrito, pois tem o texto sabido de cor. A poesia não pode ser extensa, pois dificultará.

3ª etapa: Promover situações de escrita a partir de algumas poesias. Por exemplo: completar lacunas com as palavras que estiverem faltando, recortar e ordenar versos para formar a poesia, ou, ao contrário, palavras para formar o verso, escrita espontânea de títulos e exploração de rimas (terminação igual das palavras). Os textos memorizados retiram a dificuldade de saber o que escrever fazendo com que as crianças ainda em fase de alfabetização inicial possam pensar somente no como escrever. A tarefa é facilitada, no caso das poesias, pelas rimas e repetições das palavras. Você poderá também promover jogos de leitura relacionando o título da poesia com algum verso, ou o título com o nome do autor, ou alguma ilustração relacionada ao título, sempre a partir de poesias já memorizadas pelas crianças.

4ª etapa: Promover a produção de um folder para ser distribuído no dia do sarau. Pedir que os alunos em dupla elaborem desenhos sobre as poesias.

5ª etapa: Apresentação das poesias. Ao final do projeto espera-se que a criança seja capaz de reconhecer características do texto poético, expressar-se e apresentar-se em público, de maneira eficaz e adequada, transmitindo sentimento da poesia escolhida.

Fonte: Revista Nova Escola – Acervo on line

Atividade 2: Reescrita de histórias conhecidas

Objetivos :

  • Desenvolver a produção de textos em linguagem escrita por meio do ditado para o professor.
  • Desenvolver a interpretação.
  • Desenvolver a compreensão na leitura associando ao entendimento da história com as ilustrações
  • Recuperar os principais elementos da narrativa com base na linguagem que se usa para escrever.
Faixa etária: 6 anos

Desenvolvimento:

1ª etapa: Em roda, leia para os alunos uma história infantil como o conto da Chapeuzinho Vermelho e comunique que depois ele será recontados pelo grupo e ditados para você.

2ª etapa: Relembre oralmente o conto Chapeuzinho Vermelho e inicie a produção do texto pelos alunos. Registre com exatidão os acontecimentos ditados e em alguns momentos ajude a recuperar a história com base em alguma passagem da narrativa. Por exemplo: “Qual o caminho feito pelo lobo para chegar à casa da vovó antes que a Chapeuzinho Vermelho?” Releia aos poucos os trechos ditados. Solicite ou ofereça alternativas que possam aproximá-los do enredo da história.

3ª etapa: Releia o texto produzido pelos estudantes. Diga que ele terá de ficar muito bem escrito, assim como no livro, pois será compartilhado com outras pessoas e todos devem compreendê-lo. Interrogue-os sobre a adequação da narrativa com base nos elementos da linguagem que se usa para escrever. Por exemplo, se o texto produzido contiver muitas marcas de oralidade (como “aí”, “né” e “então”) ou repetição excessiva de palavras, retome o conto que serviu de referência, questionando se é assim que está registrado.


4ª Etapa: Apresente o texto produzido pelos alunos em roda oralmente e visualmente.

Fonte: Revista Nova escola - acervo on- line

Atividade 3: Alfabeto em livro

Objetivo:

  • Desenvolver habilidades lingüísticas e cognitivas;

    Está atividade tem por objetivo estimular a reflexão sobre a língua escrita, permitindo que se apropriem e compreendam a língua como objeto de conhecimento e a sua relação.

Faixa etária: 6 anos

Desenvolvimento:

Em uma roda de conversa informal com as crianças, levaremos as mesmas a falarem palavras associando a sua letra inicial. As letras serão mostradas pelo professor, sempre uma letra de cada vez do alfabeto.

Ex: O professor mostra a letra A e os alunos falarão palavras que se iniciem pela letra A. Ex.: Abelha, avião, etc.

Logo após o aluno levará para casa a cada dia uma folha de papel sulfite com uma letra do alfabeto, antes trabalhada em aula, conforme demonstrado anteriormente. Então os alunos terão que pesquisar junto aos seus familiares palavras que começam com a letra, procurando objetos nos armários, nas gavetas, nas bulas dos remédios, na geladeira, etc.

A atividade deve trabalhar todas as letras do alfabeto, obedecendo à seqüência, para levar os alunos a perceberem, de forma contextualizada, os diferentes tipos de letras, os usos que fazemos delas e sua presença em diversos portadores de textos, como as embalagens e rótulos de produtos.
Ao final da atividade cada criança terá um livro do alfabeto com várias palavras e nomes que começam com as letras.

Atividade 4: Ditado visual

Objetivo:

  • Reconhecer a ortografia das palavras.

Faixa etária: 6 anos

Desenvolvimento:

Este ditado segue o mesmo esquema do ditado falado, porém ao invés do professor pronunciar a palavra ele mostrará o objeto ou a gravura.
Conforme o professor ir mostrando o objeto os alunos escreverão a palavra. Logo após o ditado, o professor corrigirá as palavras colocando-as de forma correta no quadro, fazendo com que todos vejam a forma correta de como as palavras se escrevem.

*Sugestão: O professor poderá também trocar as fichas do ditado dos alunos fazendo com que um colega corrija os erros dos amigos.
Poderá também propor que os alunos criem uma história a partir dos objetos do ditado, utilizando assim de forma ortograficamente correta o uso das palavras.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

O que é tipologia e gênero textual?

Diferenciar o gênero textual da tipologia textual é de grande importância para que o educador compreenda os tipos de produções de textos existentes desenvolvendo assim com o seu uso, competências para que o educando conheça os vários tipos de produções da língua escrita e possa utilizá-las em sua produção nos diferentes modos de interação e interlocução.
Podemos perceber claramente as diferenças entre a tipologia textual e o gênero textual:
  • Tipologia Textual - São os diferentes tipos de texto. Em geral, os tipos textuais abrangem as categorias da narração, argumentação, exposição, descrição e injunção.
  • Gênero Textual - Refere-se às diferentes formas de expressão textual. Este é definido através do uso de textos materializados encontrados no cotidiano, além de possuir sua função social apresentando características sócio-comunicativas definidas pelos conteúdos e também por sua estrutura e estilo. São exemplos de gênero textual: poesias, fábulas, histórias em quadrinho, jornal, revistas cônicas, contos, prosa, aviso, comunicado, carta, telegrama, bilhete, etc.

Identificar as características entre tipologia e gênero textual contribuem para a aquisição da língua e conseqüentemente para a aprendizagem, valorizando os seus aspectos e a realidade social através do diferentes gêneros textuais existentes.


Impressões sobre a Avaliação Formativa


Pensando na avaliação como uma construção do indivíduo a partir das suas próprias vivências e sendo o educando sujeito e objeto do conhecimento, surge a necessidade de construirmos práticas inovadoras refletindo a avaliação como um processo de construção do conhecimento e não como um ato acabado de seleção dos mais aptos e capazes. Uma das formas para se fazer uso destas idéias, é a utilização do portfólio como uma das alternativas para a construção do conhecimento colocando assim sua construção como um desafio para os futuros professores.
Alguns objetivos da avaliação formativa é refletir no próprio uso da avaliação como um instrumento para os avanços na aprendizagem dos educandos, sendo ela uma possibilidade de trabalho pautadas na educação de qualidade, na democracia, ética e no princípios da educação transformadora.
O uso do portfólio tem como objetivo a criação e a reflexão, tendo o aluno como centro de sua própria aprendizagem, sendo ele o responsável pela construção de seu próprio conhecimento. Ele consiste em produções selecionadas sistematicamente pelo aluno através de documentos, trabalhos, reflexões e possui também ligações com temas relacionados fora do ambiente escolar. Tal atividade é de grande valia pois exige do sujeito a capacidade para organizar suas idéias e conhecimentos na sua produção intelectual, além de poder acompanhar de perto os avanços do processo de aprendizagem participando ativamente do mesmo. Com isso utilizará a reflexão e criará critérios que permitem a formação de objetivos para a aprendizagem, tornado a mesma mais significativa e reflexiva.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Carta de apresentação

Duque de Caxias, 29 de Abril de 2009

Caros Amigos e Amigas!

Meu nome é Bruna, tenho 21 anos, sou estudante de Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, na Faculdade de Educação da Baixada Fluminense. Atualmente trabalho na área da educação, onde leciono para uma turma de Educação Infantil numa escola particular. Gosto muito que faço, apesar da profissão ter seu lado positivo e negativo como qualquer uma. Receber de um aluno um abraço carinhoso, um boa tarde com um sorriso no rosto, cartinhas (que são na verdade bolinhas ou rabiscos) sem nenhuma pretensão, é algo muito gratificante. Claro que, meus pequenininhos não são uns anjinhos, mas são crianças cheias de energia....e bota energia!! Dão um trabalho...Coitada de mim!!!rsrs
Na minha infância estudei parte em escola particular e parte em escola pública e não tenho boas recordações desta época. Não via a escola com bons olhos e acho que isso se deve a eu nunca eu ter verdadeiramente professores que motivassem e que transformassem a escola num espaço prazeroso, para a troca de experiências e saberes. As vagas recordações que tenho são aquelas marcadas por traumas e medos os quais posso dizer que os carrego até hoje. Acho que daí vem essa minha timidez.

Tive uma infância tranqüila como qualquer criança, bons momentos. Acho que quando a gente cresce agente vê o quanto a gente era feliz e não sabia, sem problemas e preocupações... Mas o tempo passa infelizmente.... Penso como seria bom se a gente pudesse parar o tempo, naquela hora, naquele momento... e viver a felicidade do momento. Mas... "O tempo não pára!" como dizia Cazuza.
Passada essa época escolar fui para o Ensino Médio e ingressei neste universo escolar da área da educação por intermédio e influência da minha família pois minhas irmãs fizeram o curso normal, mas na verdade acho que cai de pára-quedas....contudo acabei gostando. Acabado o curso, comecei a dar aulas.
Quando fui prestar vestibular...foi um momento de dúvidas e receios. Em qual carreira ingressar, se Pedagogia era isso mesmo que eu queria...? Então resolvi seguir em frente, dando continuidade a minha formação. Confesso que fiquei meio na dúvida em relação ao curso... mas, lá se vão 4 períodos... Uhu!!! já estou no 5º!! rs Putz... passou rápido!
Estou gostando muito do curso, acho que as experiências e os debates realizados através das aulas serão muito enriquecedores para a minha formação acadêmica auxiliando também na minha prática.
Bem, como toda jovem que se preza... tenho uma vida normal,sou muito tranquila, gosto de ouvir música, viajar, sair com os amigos, assistir filmes, apesar de confessar que esses momentos são raros, pois sou muito caseira. Amo as coisas simples da vida, o andar descalço (pode ser de Havaianas também...rs), o contato com a natureza, adoro o SOL, apesar de não parecer..mas tudo bem, adoro risadas, brincadeiras, comer, ainda mais se for besteiras...(também não parece!...rs) mas gosto! Entre muitas outras coisas... deu pra me conhecer um pouquinho. Bem acredito só o tempo se faz necessário para eu viver tudo que tenho pra viver, tenho que aproveitar ainda muita coisa dessa vida, ainda falta viver muito..."Vamos viver tudo que há pra viver..."Lulu Santos
E hoje estou aqui.. escrevendo um pouquinho da minha vida neste blog. Confesso que a tarefa foi um tanto desafiadora e um pouquinho difícil.... Mas sabemos que não há caminhos sem obstáculos!!!

Aproveito a aportunidade de criação do blog para parabenizar ao professor Ivan pela proposta do blog. Achei muito interessante por ser algo tão diferente do apresentado até agora no universo acadêmico, simplesmente foi uma ideia extraordinária além de ser muito INOVADORA!! Vejo que esta também servirá de grande oportunidade para expor idéias, expressar opiniões e sentimentos. Que no meu caso será uma boa forma para me expressar, pois acredito que minhas idéias fluem mais facilmente quando escrevo e creio que o blog irá me ajudar.

Saudações pedagógicas!!


Grande beijo!

Bruna